De pessoas, com pessoas, por pessoas e para as pessoas, as Instituições de Solidariedade têm passado e têm futuro. E estão presentes no presente. A sua expressão, a sua polivalência e a sua distribuição são o seu aval e a sua garantia. Como sempre e mais uma vez, quando aceleram obras ou quando integram trabalhadores desempregados nos seus quadros ou associam estagiários à sua actividade, os dirigentes das Instituições de Solidariedade estão a cooperar com o Estado e a participar nas boas causas e em boas soluções. Não se deixam manietar por conjunturas: desalinhados de acções de charme ou de folclores eleitorais mas alinhados pelas pessoas. Reconhecem legitimidade e dever de missão aos órgãos do Estado e dão precioso contributo, inalienável, para minorar os efeitos de uma crise geradora de vítimas. Reivindicam lealdade, esconjuram disfarces ou emplastros e asseguram envolvimentos. Serão os agentes mais hábeis para o fazer porque melhor que quaisquer outros, sabem o que é o sofrimento humano e apreciam mais do que ninguém o fazer despontar o sorriso de esperança e de realização. Nas pessoas. Se outro efeito não tivesse a crise que afecta a todos, ela faz ver como são preciosas estas Instituições e como necessário é o envolvimento da comunidade. O Estado é solução quando o reconhece e o favorece. Pelas pessoas.
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