terça-feira, 27 de abril de 2010

Visita à Aldeia Típica de José Franco



Na próxima sexta-feira, dia 30, vamos visitar a Aldeia Típica de José Franco. Localizada no Sobreiro (entre Mafra e Ericeira), esta aldeia é a fiel reprodução de uma aldeia típica do concelho de Mafra. Ali encontramos os vários costumes e ofícios de uma aldeia do inicio do século XX.


Podemos ver um sapateiro, barbeiro-dentista, latoeiro, padeira, mercearia da Ti Lena, uma sala de aula, diversas cenas da vida quotidiana de uma aldeia, assim como as várias arquitecturas mais usuais na altura, um coreto e até um castelo, onde a brincadeira está sempre presente.


Como a visita se realiza no período da tarde, o lanche será na Aldeia. Vamos levar sumos e os meninos vão trazer uma moeda de casa (€1) para comprar um pãozinho com chouriço.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro


Na sexta-feira comemorámos o Dia Mundial do Livro com o início de um novo Projecto: O Livro Vai e Vem, com o objectivo de sensibilizar os pais e encarregados de educação para a importância do livro e da leitura no desenvolvimento da criança.
Cada criança escolhe um livro para levar para casa na sexta-feira e volta a trazê-lo para o Caracol na segunda-feira.

Já temos uma pequena biblioteca na nossa instituição, onde se encontram os livros que ganhámos através do Projecto "Pilha de Livros", organizado pelo Modelo.

Vamos todos novamente participar e juntar muitas pilhas usadas para ganharmos mais alguns livros para a nossa biblioteca, ajudando assim o nosso ambiente.
Contamos com a vossa ajuda!


Clique aqui: http://www.modelo.pt/pilhasdelivros/a-iniciativa.html

Ementa 26 a 30 Abril

 Clique aqui http://www.scribd.com/doc/30502448

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Iniciar o site pelo Caracol

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http://www.sitiodosmiudos.pt/57/miniclick2.asp?modulo=caracol.xml
Para miúdos e graúdos


Contos de Hans Christian Andersen




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http://nonio.eses.pt/contos/andersen.htm
Para partilhar com os mais pequenos
Generosidade
O Senhor Palha


Conto japonês

Era uma vez, há muitos e muitos anos, é claro, porque as melhores histórias passam-se sempre há muitos e muitos anos, um homem chamado Senhor Palha. Ele não tinha casa, nem mulher, nem filhos. Para dizer a verdade, só tinha a roupa do corpo. Ora o Senhor Palha não tinha sorte. Era tão pobre que mal tinha para comer e era magrinho como um fiapo de palha. Era por esse motivo que as pessoas lhe chamavam Senhor Palha.

Todos os dias o Senhor Palha ia ao templo pedir à Deusa da Fortuna que melhorasse a sua sorte, mas nada acontecia. Até que um dia, ele ouviu uma voz sussurrar:

— A primeira coisa em que tocares quando saíres do templo há-de trazer-te uma grande fortuna.

O Senhor Palha apanhou um susto. Esfregou os olhos, olhou em volta, mas viu que estava bem acordado e que o templo estava vazio. Mesmo assim, saiu a pensar: “Terei sonhado ou foi a Deusa da Fortuna que falou comigo?” Na dúvida, correu para fora do templo, ao encontro da sorte. Mas, na pressa, o pobre Senhor Palha tropeçou nos degraus e foi rolando aos trambolhões até o final da escada, onde caiu por terra. Ao levantar-se, ajeitou as roupas e percebeu que tinha alguma coisa na mão. Era um fio de palha.

“Bom”, pensou ele, “uma palha não vale nada, mas, se a Deusa da Fortuna quis que eu o apanhasse, é melhor guardá-lo.”

E lá foi ele, com a palha na mão.

Pouco depois, apareceu uma libélula zumbindo em volta da cabeça dele. Tentou afastá-la, mas não adiantou. A libélula zumbia loucamente ao redor da cabeça dele. “Muito bem”, pensou ele. “Se não queres ir embora, fica comigo.” Apanhou a libélula e amarrou-lhe o fio de palha à cauda. Ficou a parecer um pequeno papagaio (de papel), e ele continuou a descer a rua com a libélula presa à palha. Encontrou a seguir uma florista, que ia a caminho do mercado com o filho pequenino, para vender as suas flores. Vinham de muito longe. O menino estava cansado, coberto de suor, e a poeira fazia-o chorar. Mas quando viu a libélula a zumbir amarrada ao fio de palha, o seu pequeno rosto animou-se.

— Mãe, dás-me uma libélula? — pediu. — Por favor!

“Bem”, pensou o Senhor Palha, “a Deusa da Fortuna disse-me que a palha traria sorte. Mas este garotinho está tão cansado, tão suado, que pode ficar mais feliz com um pequeno presente.” E deu ao menino a libélula presa à palha.

— É muita bondade sua — disse a florista. — Não tenho nada para lhe dar em troca além de uma rosa. Aceita?

O Senhor Palha agradeceu e continuou o seu caminho, levando a rosa. Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num tronco de árvore, segurando a cabeça entre as mãos. Parecia tão infeliz que o Senhor Palha lhe perguntou o que havia acontecido.

— Hoje à noite, vou pedir a minha namorada em casamento — queixou-se o rapaz. — Mas sou

tão pobre que não tenho nada para lhe oferecer.

— Bem, eu também sou pobre — disse o Senhor Palha. — Não tenho nada de valor, mas se quiser dar-lhe esta rosa, é sua.

O rosto do rapaz abriu-se num sorriso ao ver a esplêndida rosa.

— Fique com estas três laranjas, por favor — disse o jovem. — É só o que posso dar-lhe em troca.

O Senhor Palha continuou a andar, levando três suculentas laranjas. Em seguida, encontrou um vendedor ambulante puxando uma pequena carroça.

— Pode ajudar-me? — disse o vendedor ambulante, exausto. — Tenho puxado esta carroça durante todo o dia e estou com tanta sede que acho que vou desmaiar. Preciso de um gole de água.

— Acho que não há nenhum poço por aqui — disse o Senhor Palha. — Mas, se quiser, pode chupar estas três laranjas.

O vendedor ambulante ficou tão grato que pegou num rolo da mais fina seda que havia na carroça e deu-o ao Senhor Palha, dizendo:

— O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda em troca.

E, uma vez mais, o Senhor Palha continuou o seu caminho, com o rolo de seda debaixo do braço.

Não tinha dado dez passos quando viu passar uma princesa numa carruagem. Tinha um olhar preocupado, mas a sua expressão alegrou-se ao ver o Senhor Palha.

— Onde arranjou essa seda? — gritou ela. — É justamente aquilo de que estou à procura. Hoje é o aniversário de meu pai e quero dar-lhe um quimono real.

— Bem, já que é aniversário dele, tenho prazer em oferecer-lhe a seda — disse o Senhor Palha.

A princesa mal podia acreditar em tamanha sorte.

— O senhor é muito generoso — disse sorrindo. — Por favor, aceite esta jóia em troca.

A carruagem afastou-se, deixando o Senhor Palha com uma jóia de inestimável valor refulgindo à luz do sol.

“Muito bem”, pensou ele, “comecei com um fio de palha que não valia nada e agora tenho uma jóia. Sinto-me contente.”

Levou a jóia ao mercado, vendeu-a e, com o dinheiro, comprou uma plantação de arroz. Trabalhou muito, arou, semeou, colheu, e a cada ano a plantação produzia mais arroz. Em pouco tempo, o Senhor Palha ficou rico.

Mas a riqueza não o modificou. Oferecia sempre arroz aos que tinham fome e ajudava todos os que o procuravam. Diziam que sua sorte tinha começado com um fio de palha, mas quem sabe se não terá sido com a sua generosidade?

William J. Bennett
E porque não todos os dias?

O Dia Mundial da Terra comemorou-se ontem, dia 22 de Abril.

Não há muito tempo passou-me um artigo pelas mãos em que se referia que a Terra começa em casa, quer dizer, é nos gestos simples e pequenos do dia-a-dia que podemos fazer muito pela Terra.


Vamos ver alguns exemplos. Comecemos por pensar na utilização que se faz, ou pode fazer, da água.

Por qualquer razão é preciso lavar a louça à mão. Então, como fazer? Deixar a água a correr ou utilizar o lava-louça? Na rua onde moro está uma fuga de água na via pública. Penso: não é nada comigo ou aviso as entidades responsáveis? Tenho que lavar o carro à mão. Utilizo a mangueira ou prefiro os baldes de água?
 
Claro que, se eu usar o lava-louça ou uma bacia, avisar as entidades quando há fugas de água e optar pelos baldes para lavar o carro terei uma poupança muito maior de água. Se a mangueira estiver sempre ligada na lavagem do carro são 600 litros de água que se gastam a mais. Se eu não fechar a torneira quando lavo os dentes são mais 10 a 30 litros de água que gasto. Se a torneira de casa ou da escola estiver a pingar são mais 30 litros de água que se consomem por dia. Se eu tomar um banho de imersão (na banheira) gasto 260 litros de água, mas se optar pelo duche são apenas 25 litros.


E se não estiveres convencido, lembra-te que, de toda a água que existe no planeta, apenas 3% é doce e, dessa água, só 1% está disponível nos lagos e rios para consumo.

Já pensaste que, se colocares os sacos plásticos no ecoponto amarelo, podes salvar a vida a uma tartaruga? Não te admires. As tartarugas comem os sacos plásticos que são lançados ao oceano, pois pensam que são alforrecas, e quando o fazem... bem, morrem asfixiadas

Vale a pena pensar em tudo isto, não é verdade?
O COLIBRI

Não sei se já contei a história do colibri, que me foi explicada por um amigo e ex-colega do ISCTE, Ricardo Amante. Vendo um incêndio de enormes proporções, toda a gente entra em desespero e mete as mãos à cabeça sem saber o que fazer. Excepto o colibri, o mais pequeno dos pássaros, que segue desafiante em direcção ao fogo com uma gota de água no bico. Aonde vais colibri, perguntam-lhe espantados. Eu vou apagar o fogo, responde com convicção. Mas tu és louco, colibri, sozinho nada conseguirás. É certo, respondeu o pássaro, mas se todos e cada um de nós fizer o mesmo na medida das suas possibilidades, esse fogo rapidamente será extinto.


Pois trata-se de fazermos como o colibri, deixar de ver as coisas pela negativa e apresentar a nossa contribuição para a melhoria da N/ Instituição. Como tive a oportunidade de dizer na abertura do ano escolar: temos a felicidade de viver em democracia. O destino do Caracol é feito por nós próprios, não apenas os associados de afiliação como aqueles que o são por adopção, e são cada vez mais os que escolhem "O Caracol" para nele confiarem a educação dos filhos. Todos somos poucos para o muito que falta fazer e é suposto todos contribuirmos leal e solidariamente para o progresso e o bem comum. Para os desafios futuros contamos com o seu propósito. Pela qualidade dos projectos que temos vindo a apresentar até aqui, podemos fazer do Caracol um exemplo de Instituição a nível local, já de si um exemplo para o sector Solidário. Depende apenas de nós.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O QUE FIZERMOS HOJE FICARÁ PARA OS QUE VIEREM AMANHÃ

É curioso ver como a vontade e a persistência são fundamentais para o êxito de qualquer empreendimento. A descoberta pelo mundo ocidental da América foi possível após dez anos de insistência por parte de Cristovão Colombo na busca de um reino patrocinador; o Mosteiro dos Jerónimos, demorou 100 anos a ser construído; enfim, exemplos não faltarão que atestem o que digo.

O caso das Obras no Caracol não foge à regra - persistimos numa necessidade antiga e que queremos seja referência na comunidade: criar um centro de futuro na área de Solidariedade, um centro onde o debate e a reflexão estratégica sejam uma constante, assim como estímulo à inovação e à difusão das boas práticas, instituídas através de prémios anuais fruto de uma avaliação imparcial inter-pares.

É com enorme alegria que este blog concluiu em Abril 1 ano de vida - mas estamos apenas no princípio!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Hoje os meninos da sala B fizeram pão. Ao longo desta semana, os pequenos padeiros, observaram alguns vídeos e conversámos um pouco sobre a moagem do trigo nos moinhos de vento e o trabalho do moleiro, entre outras curiosidades. Hoje foi o grande dia, os meninos gostaram muito de “pôr a mão na massa” e só foi pena o pão ter ficado um bocadinho insosso. Se quiserem experimentar em casa a receita está aqui.