Parque temático de novo shopping ainda não abriu mas já não tem vagas até Junho
2009-05-02
Um banco, um teatro, uma fábrica ou um hospital: parece uma cidade de adultos, mas está feita à medida dos mais pequenos.
É a KidZania, espaço para entreter e aprender no Dolce Vita Tejo, que espera 500 mil visitantes anuais.
Resultado de um investimento de 15 milhões de euros, o parque temático, integrado no novo centro comercial que abre na Amadora a 7 de Maio, marca a estreia do conceito na Europa.
Por 18 euros, preço da entrada para as crianças (os adultos pagam 10 euros), é possível visitar a KidZania Lisboa e permanecer quatro a cinco horas numa "cidade" com moeda própria, os 'kidZos', experimentando serviços ou lojas, como aquelas que existem no mundo dos adultos.
E a ideia parece ter grande aceitação junto dos portugueses já que para os primeiros dois meses de funcionamento, as entradas destinadas a escolas e ATL estão esgotadas e existe uma lista de espera.
Em entrevista à agência Lusa, o administrador Artur Soutinho explicou que "as crianças terão oportunidade de experimentar todas as actividades e aprender. Aliás, o objectivo é procurar o entretenimento, mas ser também educativo".
A "chegada" à KidZania é feita por avião. Os visitantes entram no espaço de seis mil metros quadrados através de uma aeronave, como se tivessem terminado uma viagem iniciada no "aeroporto" centro comercial Dolce Vita.
Ao longo das ruas e avenidas, é possível encontrar edifícios, lojas e fábricas, carros, autocarros, veículos dos bombeiros e uma ambulância.
Na KidZania, as crianças podem desempenhar mais de 60 profissões. A "cidade" dos miúdos tem uma economia própria com o objectivo de transmitir a importância do dinheiro e as implicações da sua gestão. Cada criança recebe um cheque de 50 kidZos e, depois de trocar o cheque por notas no banco, vai utilizá-las para alugar um carro, comer um gelado ou ir ao cabeleireiro. Quando deixam de ter kidZos, terão de exercer profissões para poderem reforçar a sua carteira.
A segurança utiliza um sistema que integra controlo de acessos, pulseiras com chip identificador e câmaras de vigilância. O projecto vai criar 170 postos de trabalho e prevê receber 350 mil visitantes no primeiro ano. A meta sobe para 500 mil até 2012.
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