
O Guia dos Direitos da Criança, dirigido a pais, educadores e todos os profissionais que possam vir a lidar com casos de crianças (magistrados, advogados, técnicos de serviços sociais), tem como principal objectivo "compilar toda a legislação" relativa a crianças e "explicar as leis, através de uma linguagem simples e prática", dizem as autoras.
O guia dá primazia às leis nacionais, mas não só, realçam. "Quando há directivas [europeias], citamo-las, assim como à legislação internacional" ratificada por Portugal, nomeadamente a Convenção sobre os Direitos da Criança.
A abrir cada capítulo, há "histórias reais" com nomes fictícios, crianças violentadas e abusadas que passaram pelas mãos de Ana Perdigão e Ana Sotto-Mayor Pinto no IAC. "Na prática, muitas situações destas continuam a acontecer", alertam.
Nesse sentido, a atenção mediática dada aos casos que envolvem crianças é, em princípio, positiva, porque "chama a atenção para a realidade", consideram. Porém, é preciso "respeitar a privacidade" e "o direito à imagem" das crianças.
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